Um ciclo se fecha, um novo novo se abre
Sem quentão, pipoca e nem paçoca; afinal, mudamos!
Junho chegou e com isso está oficialmente aberta a temporada das festas juninas. Eu adoro essa tradição e tenho mais uma razão pessoal para amar junho: o mês do meu aniversário (no momento em que você está lendo essa newsletter provavelmente aqui onde estou - na Itália - o relógio já bateu meia noite e eu comecei a celebrar mais um ciclo de vida). Mas nem sempre foi assim…
Sobre as grandes surpresas fora da linearidade da vida
Se fazer aniversário no mês de junho tem um significado, ele é: vai ter festa junina! É só pegar o álbum de fotografias e você poderá constatar e contar nos dedos as festas nas quais eu não estava vestida de caipira. Foi assim por muito tempo, e essa linearidade aos poucos foi me cansando e me dando um “bode” de festa junina.
Não me entenda mal: eu amo festa junina, arroz doce, canjica, vinho quente e tudo mais! Mas essa previsibilidade das minhas comemorações de aniversário me incomodava demais.
Como uma boa geminiana criativa, eu precisava urgentemente de algo novo e fui até onde minhas ideias puderam criar: teve festa junina com samba na piscina, com reggae na praia e até com musica eletrônica em meio ao circo. No entanto, se puder parafrasear Steve Jobs:
“A inovação só acontece quando temos a capacidade de ver a mudança como oportunidade e não ameaça.”
Eis que a maior inovação aconteceu quando eu tomei a decisão de quebrar a linearidade em minha vida. Como parte desse movimento de transição, me mudei do Brasil e completo essa semana 7 anos - um setênio - comemorando meu aniversário sem festa junina.
Saudades; lógico que tenho! Mas dei espaço para o novo acontecer em minha vida quando tomei a decisão de buscar a minha verdadeira essência e, como parte dela, explorar o mundo. Se você acompanhou esse processo por aqui ou leu meu livro (segue o link caso ainda não tenha lido 😉) sabe como o plano de férias de apenas um mês se transformou completamente.
Desde então, as diferentes culturas me possibilitaram celebrar meu aniversário com surf nas praias Australianas, navegação em meio à barreira de corais, retiro espiritual em terras Balinesas, experiência retrô dos anos 40 na Califórnia e agora, mais um fechamento e abertura de ciclo sem quentão, pipoca e paçoca mas com outra forma de tradição, voltando às minhas origens italianas com muita pasta, pizza, vinho e tudo mais de belo que a Itália pode prover.




E não há melhor forma de expressar quem eu sou do que isso! Nessa pluralidade e diversidade, encontrei uma nova forma de enxergar o meu passado, integrá-lo no presente e criar meu futuro. Esse é o mote da minha história e que hoje me realiza ao poder estendê-lo para tocar o outro e auxiliar tantas outras pessoas nessa busca pela sua essência e o que de único há em cada uma, em cada história.
Se um dia eu esperei tudo isso? Eu diria que desejei parte disso, mas foi MUITO além do que podia esperar. E isso quero te lembrar: o possível vai muito além do que podemos imaginar, mas para ele sair do campo dos desejos existe um voto de confiança que você precisa dar; e não é no destino, universo ou no outro, mas sim um voto de confiança em si mesmo. Confiar que você é capaz de criar e se reinventar.
E você? O que faria para inovar no seu aniversário? Como seria sua próxima celebração dos sonhos?
O ciclo do seu Novo Ano
Apesar do papo ter começado com Festa Junina, preciso te dizer que aniversário está mais para Ano Novo. Afinal, é um momento de fechamento e abertura do seu ciclo, é como se fosse o seu Ano Novo.
Esse meu ciclo vem com um gosto especial, pois completo 42 aninhos e, com ele, fecho não só um ciclo de 7 anos de vida e abro-me para um novo, mas também tenho a oportunidade de reviver como se fosse um novo “nascimento” em minha vida, segundo a Antroposofia (uma das filosofias base de meu trabalho).
Como assim?! Calma aí que aqui abaixo te explico um pouco mais de forma breve para quem sabe você também conseguir se enxergar nisso tudo.
Ao completarmos 21 anos, o nosso “eu” nasce com a nossa identidade sendo definida de forma mais clara.
A partir daí, caminhamos até os 28 anos explorando caminhos e possibilidades.
A chegada dos 35 anos vem com o chamado de sua existência, a sua razão de viver.
Esse mergulho e amadurecimento em sua essência é como uma preparação para que aos 42 anos possamos viver a nossa própria verdade, quando passamos a atuar no mundo a partir dos nossos próprios olhares e conceitos, ou melhor, nossa AUTENTICIDADE.
Eis que aqui estou, preparada para esse momento! 🥳 Celebrando a entrada de um novo ciclo de expansão e um olhar mais estratégico para a vida, como se estivesse no topo de uma montanha.
Continuarei desse novo lugar a compartilhar muito mais com vocês! Afinal, como lembra nosso querido Lenine:
“Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo para perder
E quem quer saber
A vida é tão rara, tão rara”.
💡Referências fora da caixa:
Você sabe qual a origem da Festa Junina?
No Brasil, sua origem está ligada aos portugueses como homenagem a São João. Quando introduzida no Brasil, a festa era conhecida como Festa Joanina, e ao longo dos anos teve o nome alterado para Festa Junina em referência ao mês no qual ocorre. Clique aqui para saber mais.
O tempo é raro. A vida é rara!
Um pouco mais de Lenine para sempre nos lembrar disso.