Quem tem sentido vai mais longe!
Pessoas com um propósito podem aumentar sua expectativa de vida em 7 anos
Esse final de semana eu assisti o novo documentário em formato de minissérie da Netflix “Como Viver até os 100: Os Segredos das Zonas Azuis" que retrata o que está por trás das comunidades mais longevas do mundo. E adivinha?! Senso de Propósito está entre os 9 motivos em comum entre essas pessoas de vida longa.
O documentário mostra não só que ter um sentido na vida é tão importante quanto os cuidados com a alimentação e o corpo, mas também chega a mensurar o quanto isso contribui para a expectativa de vida das pessoas.
O estudo de mais de 20 anos conduzido por Dan Buetnner, em colaboração com a National Geographic, mostra que ter um propósito na vida pode significar um acréscimo de 7 anos na expectativa de vida de uma pessoa.
Agora pára um minuto para imaginar o que você pode fazer em 7 anos ou dá uma olhadinha nos seus últimos 7 anos de vida. É tempo pra CARAMBA! Estamos falando de um setênio completo da sua biografia, ou seja, um ciclo de sete anos a mais da sua evolução (Ainda não fez a sua biografia? Se tiver interesse em construir a sua, estamos com as últimas inscrições para a Jornada Empreender no Ser de setembro, clique aqui e confira).
E quando falar em propósito e sentido para a maior parte das pessoas pode parecer besteira, coisa muito abstrata ou gigante demais, o documentário aterrisa de forma tão simples e concreta em seu significado, quebrando paradigmas que as pessoas ainda podem ter em relação a isso.
O que é o propósito na prática?
Nas comunidades que vivem nas chamadas Zonas Azuis, conceito criado para designar os lugares onde as pessoas vivem muito mais do que a média (sendo elas Okinawa no Japão, Sardenha na Itália, Ikaria na Grécia, Nicoya na Costa Rica e Loma Linda na Califórnia - confesso que também me surpreendi com essa última aqui), as pessoas têm claramente uma razão do porquê acordam toda manhã.
Os Nicoyans chamam isso de "plano de vida". Já os Okinawanos o chamam de "ikigai", que você provavelmente já deve ter ouvido falar - a filosofia japonesa que ficou conhecida mundialmente após a publicação do livro sobre por Hector Garcia e é utilizada por diversos profissionais hoje em dia, inclusive eu faço uso de uma adaptação dela na Jornada Empreender no Ser.
Independentemente do nome que atribuem a isso, o propósito acaba por fazer parte do estilo de vida dessas pessoas. Ele determina o porque elas fazem o que fazem todo dia e como elas fazem - seja vivendo isso na forma de filosofia, religião, trabalho, espiritualidade ou diversão.
E o que podemos aprender aqui?
Mesmo entre as tão diversas comunidades - sejam por suas culturas, crenças, fatores econômicos ou sociais -, as pessoas buscam trazer o seu melhor ao mundo. E isso é o que as motiva a sair da cama todas as manhãs.
E ao contrário do que muitos podem estar pensando, isso não tem a ver com a faixa etária na qual estão ou a renda que possuem, pois esses estudos foram replicados em diversas comunidades para abranger diferentes realidades.
Outro ponto interessante é que propósito é algo individual, ou seja, cada um tem uma forma diferente de encontrar sentido nessa vida, mas ele vai além da pessoa e atinge uma esfera coletiva. As pessoas com claro senso de propósito buscam não só o que de melhor elas têm a oferecer mas também o impacto positivo que isso pode causar no outro. Mais uma vez mostrando a importância do nosso senso de comunidade e pertencimento.