Os dois lados da moeda do PODER humano
As lições sobre comportamento que o conflito no Oriente Médio nos traz
Em meio ao mais recente ato de terror que estamos vivenciando no mundo, meu texto hoje vem como uma reflexão sobre como esse conflito entre Israel e Hamas mostra o que pode estar perto de nós, apesar de para alguns parecer longe demais.
O conceito de poder carrega a abundância das possibilidades capaz de tornar nós humanos geradores de ações extraordinárias. Mas como toda moeda tem dois lados, o outro lado dessa aqui pode representar privação de tudo isso que acabei de mencionar, e mais grave ainda a privação do outro.
Photo by Samar Ahmad on Unsplash
De um lado está o poder que é inerente a cada um de nós. O poder pessoal que nos faz mover, mudar e gerar ações. É essa essência do ativismo que nos faz transformamos como humanidade quando desencadeia ações altruístas que promovem o bem de todos.
No entanto, do outro lado dessa mesma moeda está o poder opressor que se manifesta de forma dominadora e imposta, sem respeito, nem limite e amor. É o momento em que o poder de um desrespeita os limites e invade o poder do outro.
Talvez estejamos frente a frente com esse conflito diariamente em nossas vidas, em uma escala muito menor é claro, sem nem perceber.
Quando não aceitamos que o outro PODE ser diferente.
Quando não aceitamos que o outro PODE ter suas próprias ideias.
Quando não aceitamos que o outro PODE querer viver de um jeito único.
Toda vez que o nosso PODER implica no NÃO PODER do outro.
O desejo de controle cega a tal ponto que simplesmente apagamos o respeito pelos limites do outro. Queria então iluminar as nossas ações deixando aqui a célebre frase de John C. Maxwell:
"O poder não deve ser um fim em si mesmo, mas um meio para alcançar um objetivo maior."
Para assim lembrarmos de que o mérito do poder intrínseco em cada um de nós está na capacidade de mudarmos o mundo para melhor. Esse tem sido o uso da sua moeda do PODER?