Eu fui chamada de louca quando pedi demissão
O que fundamenta uma tomada de decisão como essa?
Quando eu resolvi pedir demissão lá em 2018, ouvi de várias pessoas que eu estava louca e não sabia bem o que estava fazendo. Até meu chefe não conseguiu acreditar e disse que eu me arrependeria. Eu sei que todos estavam tentando me ajudar, pois o mais óbvio e seguro é ficar onde está. Mas só eu sabia o preço que estava pagando àquela altura para estar onde estava.
A minha insatisfação, angústia e desmotivação poucos notavam. Era eu quem sentia falta de sorrir para a vida de novo. Ainda hoje as pessoas me perguntam: “Como você tomou essa decisão? Estou há anos tentando fazer isso, mas não consigo”. Então, deixa eu te contar…
Instinto ou Consciência?
Naquele momento em que tomei a decisão, tinha um pouco dos dois. O instinto falava mais alto pois pensar em voltar para aquela rotina do meu trabalho me aterrorizava. Mas o propulsor dessa decisão foi a consciência sobre um fato importante do meu trabalho.
Por muito tempo havia resistido enxergar que aquele caminho já não era mais o meu, aquela carreira já não mais me preenchia. Mas quanto mais resistimos a algo, maior esse algo se torna. Podemos lutar contra, fingir que não existe, tentar ignorar, mas esse algo não vai embora. Enquanto você não encará-lo, ele não desaparecerá.
Trecho do meu livro: “Criadora Sou Protagonista Estou - Uma jornada de inovação humana no palco da vida”. Clique aqui para adquirir seu exemplar.
É o famoso efeito elefante branco: ele está lá, mesmo você não querendo vê-lo, fingindo que ele não está….mas ele existe e é grande!
O desejo que pulsava dentro de mim era me libertar para correr atrás de sonhos que por muito tempo deixei adormecidos dentro de uma gaveta, mas que por medo de estar dando um passo errado acabava me bloqueando. E, ali, eu precisei encarar isso para tomar uma nova decisão; senão, mais uma vez seria controlada pelo medo.
Quem está dominando sua vida?
Encarar significa trazer para a consciência emoções, medos, memórias, valores e crenças escondidas no passado. E que, quando parte do nosso inconsciente, é como uma força escondida que tem o poder de ditar nossas escolhas e caminhos. Sem ao menos percebermos estamos tomando decisões baseadas nisso.
Aconteceu comigo na questão do trabalho, e pode estar acontecendo com você agora mesmo. Mas talvez você esteja enfrentando isso com um mau hábito, um padrão de pensamento negativo, emoções reprimidas, experiências passadas, etc.
Seja o que for, você precisa trazer isso para a superfície e encarar de frente para conseguir fazer escolhas conscientes e deixar de ser controlado pelo que possa estar poluindo o seu inconsciente.
Somente quando o que está inconsciente vem para a consciência é que podemos mudar!
Como disse o renomado psicólogo Carl Jung, mestre no poder da mente inconsciente:
“Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você chamará isso de destino.”
Ganhe consciência e mude o seu trabalho
O que você quer para sua vida?
Quais são os seus reais desejos?
Você tem vivido os seus valores - aquilo que é inegociável para você?
O quão consciente você é sobre isso hoje? Estar consciente sobre esses fatores influencia diretamente no nível de realização com o que você faz, pois te ajuda a tomar decisões em direção a um trabalho no qual você possa viver e conquistar o que realmente quer.
Se você está descontente com o seu caminho profissional e sente a necessidade de mudança, mas percebe que ainda existe algo que o trava e o segura nesse lugar onde está, essa é a dica mais valiosa que possa te dar nesse momento: comece por aqui!
Quanto mais consciente, maiores são as chances de você derrubar barreiras invisíveis que a sua mente hoje cria para você não mudar.
Deixa eu te mostrar como a sua história de vida pode te trazer consciência sobre o trabalho que te realiza?
📌 Eu não; vou convidar Marina Garcia, uma das pessoas que se abriu para o Programa de Transição de Vida & Trabalho, para te contar sobre isso:
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Tocando na minha playlist enquanto escrevo essa newsletter…
Te vejo na próxima semana!
Ah, e se você gosta do que lê por aqui, adoraria receber seu feedback e comentários.