O que somos hoje já não seremos amanhã.
O que fizemos hoje já faremos diferente amanhã.
Onde estamos hoje já estaremos em outro lugar amanhã.
Essa é a beleza do viver!
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Como disse o filósofo grego Heráclito de Éfeso:
"Ninguém entra em um mesmo rio uma segunda vez, pois quando isso acontece já não se é o mesmo, assim como as águas que já serão outras".
A cada novo dia, um novo passo, um novo caminho, uma nova rua. Você tem vivenciado essa beleza das novas possibilidades diariamente? Ou a tem sufocado fazendo do amanhã apenas mais um dia, mais um caminho, mais uma rua?
Nada que o circunda é permanente, porque sua vida fugiria desse constante movimento de mudança? Toda vez que queremos controlar demais as coisas, principalmente o amanhã, estamos matando a possibilidade da vida nos surpreender.
E quem não gosta de ser surpreendido? Você até pode me responder: "depende se for uma surpresa positiva ou negativa". 😜 Mas será que existe movimento sem essa dualidade?
A existência de um SIM para o mesmo e comum todo dia é também um NÃO para o novo.
A decisão de permanecer no lugar é também um NÃO para o chegar a um outro lugar.
A escolha dessa porta hoje para adentrar é também o NÃO de mil outras possibilidades de caminhos.
Então, o que o faz pender sempre para um lado ou outro - e aqui provavelmente o lado do não?
Os duelos do TUDO ou NADA
As chances de você estar encarando duelos do tudo ou nada é grande:
Duelo 1: Querer TUDO também é escolher NADA.
Isso revela a sua dificuldade em escolher. E quanto mais crescemos na vida, mais temos que aprender a optar pelas coisas.
Escolhemos os amigos.
Escolhemos os presentes.
Escolhemos as profissões.
Escolhemos as pessoas com as quais relacionamos.
Escolhemos filhos ou não.
Escolhemos a vida que queremos.
Ouço gente dizer: “eu queria muito mudar, mas não quero deixar isso, perder aquilo ou ter que se desfazer de aquilo lá”. Não tem como escolher o novo sem abrir mão de algo no conhecido e usual.
Comece a refletir como você lidou ao longo da vida com as escolhas que você teve que fazer. Como elas foram feitas? Você realmente as fez por si mesmo? Escolheu sozinho ou sempre ouviu alguém? Foram feitas de forma prática e racional ou emocional? De última hora ou sempre bem pensadas e analisadas?
Duelo 2: Achar que TUDO vai dar errado e NADA vai dar certo.
Isso mostra a sua tendência em ouvir e dar credibilidade demais aos pensamentos negativos que a sua mente cria para que você não saia do lugar, pois para ela isso é uma dor de cabeça e só mais trabalho.
Pense em quantas vezes você deixou de fazer coisas em sua vida por pensar que tudo poderia dar errado. Será que deu mesmo? E se você tivesse se concentrado em se perguntar: “E se tudo der certo?”.
Conseguiu detectar os duelos que existem em você? Essa é a tensão da transformação, o ritmo que nos convida a nos colocarmos em ação, pois quando olhar para trás e se arrepender das escolhas que não se fez já será tarde demais para mudar algo.
💥 Pílulas sobre o tema:
📚 Para ler:
A obra do renomado físico Marcelo Gleiser, “A simples beleza do inesperado", vencedora do Prêmio Jabuti, traz reflexões como essas acima e muitas outras que ele retrata em meio a uma aventura de pesca fly. Se ainda não leu, #ficaadica e para começar a saborear segue uma entrevista com o autor aqui abaixo.
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